segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Que se lixem as químicas ...




Quando tudo aparentemente estava bem, calmo, tranquilo, demasiado sereno até, eis que surge algo que me rouba a paz, a quietude, o sossego.
Andava ansiosa por encontrar um tipo de emoção capaz de me fazer sentir viva, com o sangue a bombar em toda a sua vitalidade dentro de cada veia do meu corpo. Tanto pedi que tudo apareceu de uma forma desastrada, inconsequente, agitada e assustadora.
Veio de mansinho, roubando-me um sorriso, aos poucos foi-se transformando em incontáveis e desarmantes gargalhadas, em muitos olhares, numa grande e intensa sensação de aperto na barriga, sensações já esquecidas e tão ansiadas.
Para mim continua a ser um grande mistério esta história das químicas, atrações e coisas do coração. Esta questão das ligações sempre me fez confusão o porquê de se achar “piada” a “A” em vez do “C”, regra geral “escolho” sempre mal. È verdade tenho medo das minhas próprias escolhas, não confio nelas, è certo que isso é desconfiar de mim própria e faço-o conscientemente.
O receio apoderou-se de mim, do meu sistema nervoso, da minha alma, da minha pele, do meu coração deixei de ser eu própria, e isso nunca me aconteceu, mau presságio por sinal.
Talvez tudo tenha servido para me mostrar que ainda tenho uma longa caminhada para percorrer antes de encontrar o grande e verdadeiro amor.  

Volto a usar as frases tão habituais em mim “que se lixem as químicas”, “estava muito bem como estava”.