sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A MÁSCARA


A falsidade é a máscara dos cobardes. Roídos pela inveja, do amargo sabor da felicidade alheia, procuram desenfreadamente a corrosão profunda da vida do outro.
Geralmente colocam nas suas máscaras sorrisos hipócritas, recheados de uma luz envenenada, protegida por uma força superior anónima mas poderosa.
Sem remorsos provocam dor profunda aos seres mais bondosos e ingénuos.
Adormecem suavemente nas suas almofadas, sem mácula.
São feitos de uma massa dura, compacta, intransponível, inquebrável…
Muitos são elogiados, imitados e venerados, qual ceita maléfica.
Manipuladores arrancam dos outros a capacidade de sonhar, voar e acreditar na simplicidade, bondade e amor ao próximo.
Esses cobardes proliferam, multiplicam-se, reinventam-se e renascem , mudando as máscaras, reajustando-as, de forma a aniquilarem novos e inocentes seres.
Nunca acabam, nunca desaparecem, tornando a vida dos demais bem mais imperfeita, infeliz à imagem das suas próprias vidas. Ainda não entenderam que a sua vida vazia e destruída, dilacera todos os que se encontram cheios e felizes.