Cá estou de volta ao meu dia à dia, nos locais de sempre,
com as pessoas de sempre, afinal sabe tão bem partir como regressar.
As viagens confortam-me, inspiram-me, acalmam-me e esta
apesar de tudo não foi exceção.
Barcelona é sem dúvida uma cidade fantástica, cheia de alma,
arte a transbordar por todos os poros, de todos os cantos, de todas as ruas,
mexida, enérgica, repleta de gentes, gentes de todos as terras envolvidas em
histórias.
Gosto de observar pessoas, pois cada uma delas tem uma envolvência
enigmática, não sei porque o faço, mas julgo que ao observar os outros,
encontro também um pouco mais de mim, e se há terra fantástica para beber a
cultura das gentes, sem qualquer dúvida, é a cidade de Gaudí.
Não parti muito inspirada, pois algo me dizia que qualquer
acontecimento me ia mudar, o meu sexto sentido sempre foi muito preciso, mas
nunca imaginei que para além da descoberta de uma cidade, ia também descobrir
uma nova forma de ver a vida e a minha própria existência.
Barcelona ficará para sempre como uma das cidades de
descoberta de mais um bocadinho de mim, e do arrombar de muitas portas fechadas
a cadeado dentro do meu coração.
Pois... desequilibra-se assim a nossa ingenuidade. Mas ainda bem que arrombaram essas portas sem causar grandes estragos. Mais tarde ou mais cedo, voltam-se a fechar os cadeados. Tem que ser assim, não é?
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