segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Balanço de aniversário


O dia do meu aniversário é invariavelmente um dia de balanços, regra geral faço uma cuidada introspeção na tentativa de alterar o que há para alterar no ano que se segue.
Este ano não foi diferente.
Depois de me deparar com um dia estranhamente chuvoso, ideal para a meditação, comecei a pensar nos objetivos para o futuro.
Um dos que sempre fez parte da lista foi a constante procura pela perda de peso, desta feita o objetivo cifra-se nos 11 kg, sendo que já perdi 4,4kg, claro com acompanhamento de uma nutricionista, que eu sozinha, tá queta, mais facilmente as galinhas ganhavam dentes do que eu conseguia perder 1 kg. Neste ponto faltam-me perder nada mais, nada menos do que 6,6kg. Espero em outubro já lá ter chegado. O esforço não tem sido pequeno, e por isso já sinto bem os resultados. E não é que me sinto mais bonita, mais auto – confiante, até mais segura. Nunca me senti bem com este peso excedente, sempre senti que este não era bem o meu corpo, os complexos cresceram e cresceram dentro de mim, e o que era uma mulher segura, autoconfiante passou a ser um vidrinho de cheiro no que se prende com os assuntos do corpo e sua exposição. A ver vamos onde consigo chegar.
No que se prende com os assuntos profissionais, decidi iniciar a procura cuidada de um novo emprego, sem olhar muito para trás, afinal de contas, time is money, e eu tenho perdido imenso dos dois. Para essa decisão muito contribuiu os atuais despedimentos que tenho vindo a observar. Antes que seja eu, tenho que arregaçar as mangas e procurar algo.
Há sempre algum receio, porque estou relativamente confortável, trabalho ao lado de casa, posso deslocar-me a pé, o que nesta altura da vida me faz poupar umas coroas que tanta falta me têm feito, mas a realidade é que já não me desafia, e esse é um grande problema.
No que ao coração diz respeito, tenho a dizer que já me começa a fazer falta alguém na minha vida, não um mero alguém, mas sim aquele alguém.
Há quem diga que para sermos felizes basta-nos sermos felizes connosco próprios, estar na nossa própria companhia, o que por um lado não deixa de ser uma grande verdade. Mas faz imensa falta alguém para quem compartilhar os momentos, sentirmos que se preocupam connosco e estão lá, nem que seja no silêncio.
A ver vamos o que se segue até aos balanços do próximo aniversário.

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